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Conhecido
simplesmente como "Maestro", este tímido argentino
foi o primeiro homem a ganhar cinco Campeonatos Mundiais de
Fórmula Um, só tendo sido superado atualmente
por Michael Schumacher. Dirigindo em uma época de automóveis
e valores diferentes, seu talento e qualidade técnica
sempre serão admirados no mundo do automobilismo por
ter estabelecido um padrão de excelência que dificilmente
será igualado. |
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Juan
Manuel Fangio nasceu no dia 24 de junho de 1911 em Balcarce, na
província argentina de Buenos Aires. Filho de uma humilde
família de imigrantes italianos, começou a trabalhar
em uma oficina mecânica. Além dos automóveis,
sua outra paixão era jogar futebol, o que lhe conferiu o
apelido "El Chueco" (pernas tortas) que permaceria
ao longo de sua vida.
Em 1934 começou com as corridas e o simples fato de que tenha
sobrevivido já o torna um campeão, pois os circuitos
argentinos nessa época eram muito precários e perigosos.
Mas Fangio demonstrou ser um persistente lutador e se consagrou
duas vezes Campeão Nacional Argentino (em 1940 e em 1941).
Tinha muita esperança de ir à Europa em busca de glórias
ainda maiores, porém a Segunda Guerra Mundial postergou esses
sonhos.
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Em
1947 foi finalmente mandado à Europa com o auxílio financeiro
do governo de Perón. Lá, Fangio pôde demonstrar
ao mundo toda a sua habilidade. Contrastando com sua figura tímida
e sua voz baixa, quando se posicionava detrás do volante ele
virava um piloto fora de série, como nunca visto antes. |
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Fangio
se referia ao automobilismo sob duas perspectivas: como uma ciência
que demandava um estudo exaustivo e ao mesmo tempo como uma arte
que deveria ser cuidada como tal - costumava compará-lo à
pintura.
Em
meados de 1950 - quando teve início a era moderna do Gran
Prix com a estréia da Fórmula Um - Fangio pilotava
para a Alfa Romeo. Nesse ano terminou em segundo lugar mas logo
ganhou seu primeiro Campeonato Mundial em 1951. Durante uma corrida
em 1952 sofreu um grave acidente num Monza, quando fraturou o pescoço
e teve que manter distância das pistas por quase duas temporadas.
Em 1954 trocou a Maserati pela Mercedes, um movimento que o ajudou
a conquistar seu segundo título mundial - o primeiro de uma
série de quatro títulos seguidos - abocanhando sempre
as pole positions e ganhando seis das oito corridas do campeonato.
No ano seguinte e novamente com um Mercedes, ganha seu terceiro
Campeonato Mundial e forma uma dupla sensacional com o inglês
Sterling Moss, seu colega de equipe. O jovem Sterling idolatrava
seu mentor mais velho e o apelidou carinhosamente de "Maestro"
(mestre).
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Mas
aí veio Le Mans. Fangio só se envolveu indiretamente
no acidente que provocou a morte de 81 espectadores em 1955. De qualquer
modo, isso marcou uma virada na sua carreira. A Mercedes se retirou
do automobilismo e pairava no ar um risco real de que os governos
europeus terminassem com a F1 por causa da tragédia. |
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Após
mudar-se à Ferrari, Fangio restaurou a glória da F1,
conquistando 6 pole positions em 7 corridas e ganhando 3 delas (nas
outras 4 ficou em segundo) para exigir seu quarto - e dizem, o melhor
- Campeonato Mundial.
Em
1957 abandonou a Ferrari para voltar à Maserati, ganhando
o quinto título mundial con performances extraordinárias.
No circuito alemão de Nürburgring e tripulando um leve
Maserati 250F, após um problema no reabastecimiento, teve
que vir correndo detrás e faltando uma volta conseguiu passar
as duas Ferraris oficiais diante do assombro do público e
de seus rivais por seu virtuosismo. Isso lhe rendeu com o correr
do tempo, em fevereiro de 1958, o prêmio anual da Academia
Francesa de Esportes por ser o autor da mais impressionante façanha
esportiva do mundo.
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Depois
de algumas corridas em 1958 ele se retira do automobilismo, já
sem ter que provar mais nada a ninguém, dizendo apenas "Acabou".
Voltou a sua oficina com a consciência de ter salvo a F1 pós
Le Mans e de ter estabelecido um padrão de excelência
e domínio da máquina que provavelmente nunca serão
igualados. Morreu tranqüilamente no dia 17 de julho de 1995 aos
84 anos. De todos aqueles que o seguiram, o legendário Fangio
declarou que só Jim Clark e Ayrton Senna se aproximaram de
suas habilidades ao volante. |
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9
Temporadas
51 Corridas
24 Vitórias
29 Pole Positions
23 Voltas Recorde
245 Pontos
5 Títulos de F1
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